Introdução

Contributo da Enfermagem para o tratamento da esclerose múltipla

No dia 7 de outubro, a Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN) e o Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla (GEEM), com o apoio da Novartis, organizam um webinar dirigido, sobretudo, aos profissionais de Enfermagem. A análise do que de mais importante foi apresentado nas Nurse’s Sessions do MS Virtual 2020, que foi o oitavo congresso conjunto do European Committee for Treatment and Research in Multiple Sclerosis (ECTRIMS) com o seu homólogo americano (ACTRIMS) e decorreu entre 11 e 13 de setembro, com um Special Encore Event no dia 26 de setembro, foi apresentada neste webinar pela Enf.ª Fátima Lopes, que é pós-graduada em Esclerose Múltipla, especialista em Enfermagem Comunitária e exerce no Centro Hospitalar Universitário de São João.

Ao todo, foram seis as apresentações dedicadas especificamente à Enfermagem, versando sobre temas tão distintos como a medicina integrativa, os desafios da abordagem da esclerose múltipla em idade pediátrica e as implicações clínicas do envelhecimento dos doentes. Como manter a adesão a protocolos terapêuticos complexos e o que dizem as guidelines sobre as melhores práticas em Enfermagem nesta área foram outras das questões que Fátima Lopes discutiu neste webinar.

Dia

Quarta-feira,
07 OUT 2020

Hora

18H30

Duração

1h00m
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Agenda

  • Highlights das Nurse ,s Sessions no MS Virtual 2020
    07
    Out2020
    18h30
Dr.ª Isabel Luzeiro
Prof. João Cerqueira

Introdução e moderação

O empoderamento dos doentes, ou seja, a sua participação mais ativa na gestão da esclerose múltipla (EM), foi um dos aspetos abordados nas sessões de Enfermagem do MS Virtual 2020. De acordo com o Prof. João Cerqueira, coordenador do GEEM e um dos moderadores deste webinar, as alterações do estilo de vida e o controlo dos fatores de risco cardiovascular são também importantes atitudes pró-ativas dos doentes, para as quais “os enfermeiros desempenham um papel central”.

“Cada vez mais, é reconhecida a importância da participação ativa dos doentes para a obtenção de bons resultados no controlo da EM. Os doentes que tomam conta da sua doença e tentam manter um estilo de vida saudável, com prática de exercício físico e menos fatores de risco cardiovascular, obtêm muito melhores resultados a longo prazo”, afirma o também coordenador da Consulta de Neuroimunologia/Esclerose Múltipla do Hospital de Braga.

A vertente da reabilitação também foi abordada nas Nurse’s Sessions do MS Virtual 2020. A este propósito, João Cerqueira salienta que “os profissionais de Enfermagem têm um papel muito importante, ao contribuírem para a orientação dos doentes com EM e para o desenvolvimento e o acompanhamento de estratégias de reabilitação à distância”.

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Enf.ª Fátima Lopes

Esclerose múltipla pela perspetiva da Enfermagem

2020 é considerado o Ano Internacional do Enfermeiro pela International Organization of Multiple Sclerosis Nurses (IOMSN), instituição fundada em 1997, com a missão de criar e manter um ramo da enfermagem especializada em esclerose múltipla (EM), estabelecendo padrões de qualidade na prestação de cuidados às pessoas com esta doença. Segundo a Enf.ª Fátima Lopes, a IOMSN tem ainda como missão “apoiar a investigação em Enfermagem, educar os profissionais de saúde e disseminar este conhecimento pelo mundo”.

A IOMSN foi responsável pela organização das Nurse’s Sessions incluídas no programa do congresso MS Virtual 2020, nas quais foi abordado o papel dos enfermeiros e o impacto dos cuidados que prestam aos doentes com EM. No webinar dirigido a enfermeiros, que se realizou no dia 7 de outubro, esta enfermeira no Centro Hospitalar Universitário de São João vai analisou os pontos-chave das Nurse’s Sessions, a começar pelas potencialidades da medicina integrativa, que inclui mente, corpo e espírito, e da utilização da medicina alternativa em complementaridade com a convencional.

“A população de pessoas com EM tem vindo a expandir-se, incluindo agora doentes mais jovens, mas também mais idosos. Esta situação representa um desafio para os enfermeiros, que alargam a sua área de atuação e se unem a outros profissionais para, juntos, aprenderem e colaborarem no sentido de enfrentar os novos desafios criados pela EM nestas populações”, refere Fátima Lopes.

Em virtude deste alargamento do perfil dos doentes, “termos como ‘adesão’ tornaram-se um padrão em todo o espectro de cuidados, associando-se à eficácia e à segurança dos tratamentos”, diz esta enfermeira pós-graduada em Esclerose Múltipla. E conclui: “A certificação dos enfermeiros permite-lhes assumir diversos papéis ao longo do contínuo de cuidados, como administrador, educador/formador, investigador, representante do doente (advocate) e colaborador.”

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Discussão e resposta às perguntas da assistência

Os conferencistas

Moderadores e oradores

Dr.ª Isabel Luzeiro

Presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia e neurologista no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Ler mais

Prof. João Cerqueira

Presidente do GEEM e coordenador da Consulta de Esclerose Múltipla do Serviço de Neurologia do Hospital de Braga Ler mais

Enf.ª Fátima Lopes

Pós-graduada em Esclerose Múltipla e especialista em Enfermagem Comunitária no Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto Ler mais

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